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Desafio Fenício – Episódio 1. A expedição que reescreveu os livros de história é a maior aventura marítima desde a Expedição Kon-Tiki.

Trailer da série, 2 anos de viagem em 3 minutos.
Primeiro episódio de 24 da série completa, disponível no Canal Sanada do Youtube.

Um navio construído segundo desenhos de tumbas antigas de três mil anos atrás, baseado em um naufrágio milenar descoberto entre o Líbano e Israel, enfrentando perigos como os piratas da Somália, tempestades em alto-mar, ondas de 20 metros de altura, águas onde habitam tubarões brancos, além dos desconfortos de um barco projetado milênios atrás, sem motor. Todo este esforço e sacrifício para provar que muito antes dos grandes navegadores portugueses, os Fenícios, inventores do alfabeto e do cristal, eram os verdadeiros senhores dos mares. Esta expedição arqueológica organizada por equipe inglesa mudará a forma como se conta a história da humanidade, e o barco será exposto no Museu Britânico em Londres em 2009/2010.

A bordo um navegador e cineasta brasileiro: Yuri Sanada, da Aventuras Produções.

A EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA
A expedição Phoenicia está em andamento desde 23 de agosto de 2008. O objetivo do projeto, elaborado pelo explorador inglês Phillip Beale, é provar que os fenícios, os maiores navegadores da antiguidade, tinham a habilidade de circunavegar a África, como relatado pelo historiador grego Heródoto. Assim, a viagem começou na Síria e vai terminar no mesmo lugar, e depois o barco segue para Inglaterra, onde será a atração de uma exposição especial sobre os Fenícios no Museu Britânico.

A embarcação, uma réplica idêntica de barco fenício de 600 AC construído na Síria, está neste momento no porto do Sudão. Nesta primeira parte do trajeto o barco teve o leme quebrado, e fez uma parada de emergência no porto de Berenice no Egito. Isto evidência as características cientificas do projeto, pois o desenho do barco é baseado em esquemas obtidos através dos milênios, em gravuras encontradas em paredes e pedras e em pedaços de naufrágios. A maior contribuição veio do achado do Dr. Robert Ballard, o explorador residente da National Geographic Society, o mesmo que descobriu o Titanic. Em 1999 o Dr. Ballard encontrou há 500 metros de profundidade dois navios fenícios carregando 10 toneladas de vinho cada um, naufragados 2700 anos atrás.

O site da expedição é www.phoenicia.org.uk, e tem link para satélite da posição do barco. A partir de novembro o progresso da expedição também poderá ser acompanhado pelo site www.aventura.com.br.

PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA

A tripulação do Phoenicia é formada por ingleses, mas os produtores culturais brasileiros Vera e Yuri Sanada foram convidados a participar da expedição, por serem navegadores e pesquisadores das navegações fenícias. Eles lançaram em 2001 o livro “Braazi – A Odisséia da Frota Fenícia do Rei Salomão à Lendária Terra de Braazi, 3.000 Anos Atrás.”, pela editora Ediouro, sobre a lenda da visita dos fenícios ao Brasil, uma possibilidade que pretendem investigar mais profundamente em alguns anos.

O casal Sanada já esteve envolvido diretamente em outros projetos culturais e históricos, e expedições de aventura importantes para o Brasil. Como a Viagem Comemorativa Brasil 500 Anos, cooperando na coordenação e comunicação da frota de 39 veleiros que veio de Lisboa ao Rio de Janeiro, em 2000. E na expedição Braazi 800 AC, viajando pelo interior de São Paula ao Amazonas, em busca de evidências e lendas da presença Fenícia pelo Brasil. Com milhares de milhas navegadas, tendo morado a bordo de veleiro oceânico por mais de uma década, o casal mantém desde 1995 a produtora AVENTURAcomBR, tendo lançado produtos em diversos formatos. Festivais de cinema: FATU – Festival Brasileiro de Filmes de Aventura e Turismo (desde 2004), NIPO CINE BRASIL – Festival de Cinema Brasileiro no Japão (desde 2006) e Mostra de Cinema Paulistano em Tóquio (2008); documentários: Mundo Nikkei – Os Brasileiros do Outro Lado do Mundo, Soltando as Amarras, Braazi 800 a.C., Brasil via Atlântico, das séries para TV Rede de Aventuras (canal de São Paulo – TVA) e Nautimania (NET – Angra dos Reis); livros: Vídeo Digital (AxcelBooks), Como Viver a Bordo, De Carona Com o Vento (LPM), Histórias e Lendas do Descobrimento (Ediouro, premiado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), do romance histórico Braazi (Ediouro, lançado com apoio da UNESCO) e do Sucesso nas Aventuras e nos Negócios (Termo Aventura); internet: o primeiro site de aventuras do Brasil, em www.aventura.com.br.

OS FENÍCIOS – INVENTORES DA GLOBALIZAÇÃO.

Os fenícios são os heróis desconhecidos da antiguidade, e mesmo sem sabermos estão presentes em nossa vida diária. Entre suas contribuições estão à invenção do sistema do alfabeto que nós usamos, os pergaminhos onde foi escrita a bíblia veio da cidade fenícia de Biblos, a descoberta da Estrela Polar, e os princípios básicos do comércio exterior e da globalização.

O livro “Braazi – A odisséia da frota fenícia do rei Salomão a lendária Terra de Braazi, 3.000 anos atrás.”, de Vera e Yuri Sanada, é um romance de ficção sobre a expedição dos Fenícios para a terra de Ofir, como relatado na Bíblia e em diversos outros documentos históricos. Esta viagem foi paga pelo rei Judeu Salomão, para obter os materiais preciosos e madeiras para a construção do Templo de Jerusalém. Ao longo do livro, os fenícios enfrentam seus inimigos mortais, os gregos, e chegam à costa do Brasil onde tem encontro com os nativos. Um relato de uma das maiores aventuras da antiguidade, que pode mesmo ter acontecido. Além do romance, o livro traz uma segunda parte apresentando os documentos que corroboram para esta teoria das visitações fenícias milhares de anos antes de Pedro Álvares Cabral.

Extraído do livro Braazi: QUEM FORAM OS FENÍCIOS?

 

O povo protagonista deste livro existiu de fato, e viveu entre os anos 1200a.C. e 332a.C, na região onde hoje se encontra o Líbano, mas tiveram colônias por todo Mediterrâneo, na costa africana, e possivelmente mais além. Eram chamados de Sedônios, ou canaanitas, que em hebraico significa mercadores, mas quando os gregos os encontraram passaram a chamá-los fenícios, ou phoenikes, que significa vermelho ou púrpura, devido ao rico comércio que faziam de tecidos tingidos com esta cor. Mais tarde os romanos transcreveram o grego phoinix para poenus, e os fenícios da colônia de Cartago foram chamados de púnicos.

Como na Fenícia nada havia a não ser madeira e mar, eles construíram barcos e neles viajaram. Por serem instaladas em regiões de passagem, suas cidades como Tiro, Sidon e Biblos, eram organizadas em cidades-estado independentes, sem um reino central.
Embora pouco conhecidos fora dos meios acadêmicos, suas contribuições para a humanidade foram notáveis. As civilizações daquela época registravam sua história usando complicados símbolos, como os hieróglifos egípcios, mas os fenícios, desejosos de abrirem contato comercial com o mundo conhecido e além, logo perceberam que seria impossível ensinar milhares de caracteres a povos estrangeiros. Assim eles desenvolveram o conjunto de cerca de vinte e quatro símbolos, que viria a ser adotado por todo o mundo ocidental e que ficou conhecido como alfabeto fonético, em homenagem a eles. Por isto eles podem ter sido os verdadeiros inventores do conceito da Globalização. Comerciando eles fundaram diversas colônias pelo Mar Mediterrâneo, e desceram à costa africana. Também foram responsáveis por outros inventos ou aperfeiçoamentos, como o cristal, e a polinização de idéias entre os povos que visitavam. Hábeis artesões, eles dominavam a técnica de fazer o bronze, uma liga obtida com a mistura do cobre e do estanho, e contribuíram para o período da história que ficou conhecido com Idade do Bronze. Sua religião era complexa, e eles veneravam inúmeros deuses, alguns bons, outros maléficos.

Embora tenham sido os inventores do alfabeto, muito pouco de seus escritos foram deixados, por terem sido feitos em pergaminhos de fibras vegetais, que desapareceram com o tempo. Suas tradições chegaram até nós através de seus inimigos, como os gregos e romanos. A maior façanha de navegação registrada foi contada por um historiador grego famoso, Heródoto, que no século cinco a.C. escreveu sobre uma viagem encomendada pelo Faraó do Egito Necho II. Os fenícios contratados saíram de sua terra e navegarem para o sul, pelo Mar Vermelho, contornaram a África, e voltaram pelo Mar Mediterrâneo, num período de três anos. Por ser esta viagem de longa duração, eles teriam parado a cada outono, semeado a terra, esperado pela colheita, e só depois de reabastecidos, prosseguiam viagem. O historiador grego acabou sua narrativa desacreditando este feito, por um só motivo: os fenícios disseram que quando navegavam no sul da África, do leste para o oeste, o sol estava à sua direita. Somente muitos séculos mais tarde, quando os portugueses cruzaram a linha do equador, tal afirmação pode ser comprovada.

As cidades-estado foram dominadas em 724 a.C. pelos Assírios, e depois por Nabucodonozor por volta de 572 a.C. A cidade de Tiro só foi conquistada por Alexandre o Grande, em 332 a.C., marcando o fim desta civilização. As colônias distantes como Cartago resistiram até 146 a.C., quando os romanos os conquistaram nas guerras púnicas.

Mas muito antes disto eles podem ter vindo ao Brasil, como descrita pelo historiador Diodoro da Sicília, que falou de uma expedição que saiu da região da África próxima a Dacar, e seguiu para sudoeste até chegar à terra desconhecida além-mar, que pela descrição só podia ter sido o Brasil.

Acompanhe por aqui esta aventura e pelo site oficial da Expedição em http://www.phoenicia.org.uk. O barco sai dia 7 de novembro de Aden, na costa do Iêmen, Oriente Médio, onde Yuri embarca para ajudar na navegação e na captação das imagens em Alta Definição. De lá o roteiro leva o veleiro em direção a África do Sul, que promete ser um dos pontos mais emocionantes da Expedição.


 

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